«Caderno de Saramago não é um livro de crónicas jornalísticas, é um livro de vida. Aí Saramago conta cada dia o que o motiva, o que o indigna ou o que lhe apetece. Comenta o minuto, mas também recupera uma declaração de amor a Lisboa. Fala dos seus autores preferidos, com humor define as calças sempre impecavelmente vincadas de Carlos Fuentes, mas também o universo turbulento dos turcos de Jorge Amado descobrindo a América. Fala de Obama, sim, mas também de Bush, e do Papa, e de Garzón, e de Pessoa, e de Sigifredo López e Rosa Parks, de tantos lutadores pacíficos que conseguiram mudar o mundo ou o estão tentando, embora haja quem prepare receitas para matar um homem ou para condená-lo à fome, à miséria, a um estádio em que o humano acaba por desaparecer. E Saramago emociona-se com gente, com amigos, com pormenores… São seis meses de vida em que Saramago opta e conta com pinceladas que bem poderiam ser versos, reflexiona na companhia de quem o lê, propõe e não se cansa.»
Ler na íntegra aqui.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário