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quinta-feira, 9 de julho de 2009

333, de Pedro Sena-Lino (Porto Editora), por José Mário Silva

«O problema está na escrita de Sena-Lino, no excesso metafórico, na ênfase lírica que boicota ou entorpece demasiadas vezes o processo ficcional, no abuso de expressões gongóricas («a profundidade secreta da sua alma», o olhar que golpeia «de eternidade», os amantes «rasgando-se num relâmpago interior de prazer», etc.) que se tornam cansativas, mesmo sabendo que a narradora, a tal monja reclusa do século XVII, teria forçosamente que escrever num estilo barroco, para ser fiel à sua natureza e ao seu tempo.»

O Senhor Palomar, já se sabe, discorda da apreciação do crítico literário José Mário Silva. Ver aqui. Diga-se, contudo, que na blogosfera JMS foi bem mais suave do que na versão impressa do jornal. Ainda bem.

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