Ler na íntegra aqui o texto publicado inicialmente no suplemento Actual, do jornal Expresso.
terça-feira, 9 de junho de 2009
O mago, de Fernando Morais (Planeta), por José Mário Silva
«Em traços gerais, pode dizer-se que há dois tipos de biografias sobre pessoas vivas: as autorizadas e as não autorizadas. As primeiras estão sujeitas ao crivo da «vítima», pelo que tendem a ser neutras (nos melhores casos) ou ostensivamente hagiográficas (nos piores). As segundas não obedecem a nenhum acordo entre o biógrafo e o biografado, o que compromete quase sempre a sua credibilidade e até a sua legitimidade. Não faltam nas livrarias exemplos de vinganças pessoais, apoiadas em «revelações» especulativas e assinadas por antigos mordomos, amantes traídas ou amigos desavindos, ávidos de um ajuste de contas que humilhe o «ex-» na praça pública. Em O Mago, Fernando Morais inaugura uma terceira categoria: a biografia autorizada que revela tudo o que se espera de uma não autorizada. Ou ainda mais.»
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