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Dia 1 de Setembro, o Senhor Palomar muda-se de livros e bagagens para http://senhorpalomar.com/

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os livreiros só desaparecerão quando passarem a ser (apenas) vendedores, não por imposição da tecnologia. Mesmo de um gadget

Devido à «proliferação dos novos aparelhos para leitura de livros digitais (e-books)», o bom livreiro Jaime Bulhosa ironiza, indicando que «a partir de agora são muitos os que vaticinam o fim do livro tradicional e, consequentemente, o fim dos livreiros e das livrarias

Como sabe, meu amigo, esta história de que o livro impresso vai morrer vem de longe, com o aparecimento dos primeiros aparelhos de leitura. Entretanto, as novas editoras nascem como cogumelos, os livros reproduzem-se como coelhos. Não se preocupe: os seus exemplos são bons, mas, como outros, não terá de mudar de profissão:

«George Orwell – de livreiro a guerrilheiro.
Mao Tsé Tung – de bibliotecário a ditador.
Casanova – de bibliotecário a Don Juan.
Achille Ratti – de livreiro a Papa Pio XI.
David Hume – de livreiro a filósofo empírico iluminado.
William Blake – de livreiro a artista pobre mas sem dívidas.
Marcel Duchamp – de bibliotecário boémio francês a artista americano ainda mais boémio.
Archibald Macleish - de bibliotecário a três vezes prémio Pulitzer

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