A ilha dos tradutores, de Erik Orsenna (Teorema), por José Mário Silva
«Esta é uma bela história verídica, contada vinte anos mais tarde, com extraordinária delicadeza e num tom elegíaco sempre justo, por Erik Orsenna – a quem couberam, naqueles dois verões de empenhamento colectivo em prol da literatura, as passagens «mais atrevidas» da obra-prima nabokoviana. A história real, essa, teve um desfecho menos feliz do que a sua versão romanesca. Insatisfeita com o resultado do trabalho de Chahine e seus cúmplices, a Fayard entregou o material a Jean-Bernard Blandenier, a quem coube concluir a atribulada viagem de Ada até à língua francesa.»
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