segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Da leitura na praia, por Paulo Moura
«Todo o verdadeiro leitor sabe que na praia não se consegue ler. Não há posição. Deitados para baixo sucumbiremos às dores de cotovelos em dez minutos; para cima, não aguentaremos os braços no ar mais de cinco minutos; de lado, sentiremos o ombro esmagado dentro de três minutos. Já para não falar da luz — aqueles raios solares virginais, disparados pelo buraco do ozono sobre a página branca. Não é possível, lamento. Basta de enganos. A ideia romântica de passar umas férias na praia a ler romances não se compagina com a realidade. Eu já me conformei com isto. Mas aquele homem não.» Ler até ao fim aqui.
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