No Brasil, decidiram juntar as duas artes e formaram a copa da literatura brasileira, na qual romances se degladiam como se de uma fase final de um campeonato do mundo se tratasse. Os resultados dos jogos, e não só, podem ser vistos aqui. Na edição anterior, e à primeira vista, entre os partipantes, estiveram alguns livros já publicados em Portugal, casos de Adriana Lisboa (Quetzal), O filho eterno, de Cristóvão Tezza (Gradiva), ou O Dia Mastroianni (LeYa Caminho). Diga-se, aliás, que a final foi disputada entre estes dois últimos adversários, com Tezza a levar a melhor sobre Cuenca por uns humilhantes 11-3.
Na edição de 2009, podemos contar com outros autores que não são desconhecidos para o público português, casos de Daniel Galera, Patrícia Melo, Moacyr Scliar, ou Paulo Coelho. A propósito deste último, já há quem fale em favoritismo e jogo viciado, ao defender que este autor deveria estar na segunda liga e que apenas se mantém à tona de água por questões em nada relacionadas com futebol.
Entusiasmado, grato a Eduardo Coelho por lhe dar a conhecer esta iniciativa, o Senhor Palomar espera agora a organização de uma iniciativa do género em Portugal. Quem dá o pontapé de saída? Estes senhores é que o podiam fazer. Ou estes. Ou estes.
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