«O romance é uma sucessão de monólogos fragmentários e contraditórios, nos quais certas histórias reaparecem insistentemente, mas sempre contadas de outra maneira, a partir de outro ângulo, com outra vibração. A verdade, se existe, é instável. Tudo pode ter sido assim – ou ao contrário. Na cabeça «meio embolada» de Eulálio, os tempos misturam-se, cruzam-se, coalescem. E os espaços também. Já não há palacete em Botafogo, chalé em Copacabana, apartamento na Tijuca, nem fazenda na «raiz da serra» (invadida pela favela), mas no «palavrório» do moribundo eles recuperam o antigo esplendor.»
Ler na íntegra aqui.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário