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quarta-feira, 24 de junho de 2009
Escritos secretos, de Sebastian Barry (Bertrand), por José Mário Silva
«Ao alternar as entradas dos dois diários, Barry traça pouco a pouco o perfil de duas pessoas à beira da desintegração. Roseanne, vítima há várias décadas de uma história de vingança familiar que levou ao seu internamento à força, a pretexto de uma loucura inexistente, agarra-se ao passado com unhas e dentes, tentando resgatar uma versão dos factos que a memória – falível – pode ter entretanto distorcido. A Irlanda que emerge deste relato é escura, brutal, sangrenta, com o ódio entre católicos e protestantes a envenenar tudo, mas há também momentos de um lirismo luminoso, como se o negrume e a mais pura beleza fossem duas faces da mesma moeda.»
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