Minha mãe tinha me ensinado a ler. Com 4 anos, tive uma tuberculose e tinha que ficar numa cama. Comecei a escrever, e fazia sentido. Por volta dos 14 anos, você começa a entender que há uma diferença entre escrever bem e escrever mal, então começa a angústia. Depois, por volta dos 17, 18 anos, você entende que há uma diferença ainda maior entre escrever bem e obra-prima, e aí a angústia é total.
E o objetivo é sempre escrever obras-primas?
Se você não escreve para ser o melhor, não vale a pena. Você tem que escrever contra os escritores de que gosta, tem que ser melhor que eles.»
A propósito da presença do autor no festival de Paraty, O Globo foi ouvir o autor de «O arquipélago da insónia» (LeYa Publicações Dom Quixote). Para ler aqui.
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