Aqui.
O Senhor Palomar lamenta que na descrição que apresenta a edição do Ípsilon desta semana não haja qualquer referência a livros. O Senhor Palomar sabe que, sem publicidade que sustente este tipo de conteúdos, é mais difícil o jornal apostar em capas e dossiês ligados aos livros (apesar de esta, dedicado a Pina Bausch e Merce Cunningham, ser justíssima, note-se).
No entanto, o Senhor Palomar não pode deixar de notar que os livros têm vindo a perder peso no Público, têm vindo a ser desprezados pelo suplemento cultural de sexta-feira. Três, quatro páginas para livros não é admissível num jornal que se pretende de referência. Com tanta gente boa a escrever lá (Eduardo Pitta, Riço Direitinho, Isabel Coutinho, Pedro Mexia, só para nomear alguns) os livros deviam, têm de, ter mais protagonismo. Que sentido faria o Real Madrid, após ter contratado o Kaká e o Ronaldo, não os colocar a jogar onde e como devem jogar?
Mesmo que seja só para nomear "alguns", seria justo nomear José Mário Silva, o melhor divulgador literário na imprensa na actualidade.
ResponderEliminarEstimado anónimo.
ResponderEliminarO JMS pertence ao Expresso - Actual, não ao Público. Anteriormente, segundo o que o Senhor Palomar se recorda, esteve no DN e na Time Out.
Um abraço.
Palomar.