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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Os Meus Prémios, de Thomas Bernhard, por Hugo Pinto Santos

«... T.B. mostra todo o seu desprezo, ou o desprezo que gostaria de sentir, pela «chamada honra» (p.122). «Todas as honras», dirá, «já então eram para mim suspeitas» (id.). A «única resposta», defende, cortante, «é a de rejeitar todas as honras» (p.110). Numa das suas alocuções, aliás, diria mesmo: «Não há nada a louvar, nada a condenar, nada a acusar, mas há muita coisa ridícula; tudo é ridículo, quando se pensa na morte» (p.133). O seu desdém vai a ponto de apoucar a mera formalidade do papelucho – «o chamado diploma do prémio, cuja falta de gosto, como a de todos os outros diplomas de prémios que recebi, era inexcedível» (p.16). De resto, comenta mesmo, «já não tenho todos os outros diplomas de prémios, perderam-se no decorrer dos anos» (p.48).»

Ler no Rascunho.

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